sábado, 24 de maio de 2025 1o416z

Vereador Daniel Alves (PSDB) condena invasão à Câmara de Salvador e aponta supostos líderes de manifestação 215e4w

Foto: Divulgação

Da Redação

O vereador Daniel Alves (PSDB) classificou como “lamentável” a invasão da Câmara Municipal de Salvador ocorrida na última quinta-feira (22), durante uma sessão plenária marcada por tensão e agressões. Em entrevista publicada pelo Correio, Alves afirmou que o ato foi liderado por sindicalistas e contou com a participação direta do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), além de Kleber Rosa, coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), e Elza Melo, diretora da APLB Sindicato.

Segundo o Correio, o vereador denunciou que alguns manifestantes estavam armados, conforme relato da própria Polícia Militar, e que houve agressões físicas contra parlamentares. “Entraram agredindo vereadores, deram murros, morderam… O vereador Sidninho, inclusive, vai registrar boletim de ocorrência”, afirmou Daniel Alves ao jornal.

Ainda de acordo com o Correio, o vereador responsabilizou diretamente Hilton Coelho, Kleber Rosa e Elza Melo pela condução do ato. “Foi tudo liderado, claramente, por Hilton, Kleber e Elza da APLB. Em alguns momentos, eles diziam que, se votasse hoje, seria pior. Isso, pra mim, é uma clara ameaça”, declarou.

O Correio também informou que, no auge do tumulto, apenas Elza Melo e Everaldo, representante do Sindseps, entraram para negociar com os vereadores. De acordo com Alves, Elza foi a autora das ameaças mais diretas à continuidade da votação.

Apesar da gravidade da situação, o vereador elogiou a postura da Polícia Militar, destacando a contenção dos agentes diante das agressões. “Os policiais foram empurrados, agredidos, mas agiram com equilíbrio e não revidaram”, relatou ao Correio.

O confronto teve início durante a análise do projeto de lei que trata do reajuste salarial dos servidores municipais, especialmente os professores da rede pública. Com o plenário tomado e o clima hostil, a Mesa Diretora decidiu transferir a votação para a sala de comissões, onde o projeto acabou sendo aprovado.

“Levamos a votação para a sala de comissões. Lá, nós votamos e aprovamos o projeto. Depois, só tenho a agradecer à Polícia Militar e à Casa Militar da Câmara, que deram todo e para que a gente pudesse continuar o processo democrático”, concluiu Daniel Alves, em declaração ao Correio.

23 de maio de 2025, 08:00

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