Hilton Coelho reage à ameaça de cassação e acusa direita de criminalizar luta dos professores 361n1o

Da Redação
O deputado estadual Hilton Coelho (Psol) reagiu às articulações da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia para levá-lo ao Conselho de Ética. A movimentação ocorre após sua participação em um protesto de servidores municipais que resultou num tumulto no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador.
Em publicações nas redes sociais, o parlamentar afirmou estar sendo alvo de perseguição por apoiar reivindicações do funcionalismo público. “Lutar não é crime. Para a extrema-direita, famosa por defender golpistas e corruptos, lutar pela educação e direitos dos servidores é condenável”, escreveu.
A crítica ocorre em meio à discussão de um projeto de lei de autoria da Prefeitura de Salvador que trata do reajuste salarial de servidores municipais. A proposta é contestada por professores e sindicatos da categoria, que organizaram atos contrários à tramitação da matéria na Câmara.
Hilton nega ter incitado a ocupação e acusa aliados do prefeito Bruno Reis (União Brasil) de tentarem silenciar vozes críticas. “Os vereadores, a serviço do prefeito, criminalizam quem luta por educação, mas se calam diante de escândalos como o da Operação Overclean, que aponta desvios bilionários”, afirmou em vídeo publicado no Instagram.
O deputado também criticou o que classificou como “inversão de valores” nas instituições. “Professoras e servidores que protestam são tratados como criminosos, enquanto quem desvia dinheiro público é protegido por aliados do governo”, disse.
Até o momento, não há confirmação oficial de abertura de procedimento no Conselho de Ética da AL-BA. Em nota, Hilton Coelho declarou que seu mandato seguirá “comprometido com a resistência popular” e que não aceitará tentativas de cassação por defender serviços públicos.
Ver essa foto no Instagram