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Lula seria derrotado por Tarcísio, Michelle e Bolsonaro no segundo turno, aponta pesquisa AtlasIntel 695k4

Foto: Divulgação

Da Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado em um eventual segundo turno das eleições de 2026 pelos nomes mais fortes do campo bolsonarista: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira (29).

É a primeira vez, desde o início da série histórica do instituto, que Lula aparece atrás dos três adversários em simulações de segundo turno.

No cenário de primeiro turno contra Tarcísio, Lula lidera com 44,1% das intenções de voto, ante 33,1% do governador. A vantagem cresceu em relação a abril, quando o petista marcava 42,8% e Tarcísio, 34,3%. Ainda aparecem no levantamento: Ronaldo Caiado (União), com 4,7%; Pablo Marçal (PRTB), com 4,6%; Ciro Gomes (sem partido), com 3,6%; Ratinho Junior (PSD), com 2,1%; Eduardo Leite (PSDB), com 1,8%; e Romeu Zema (Novo), com 1,4%. Brancos, nulos e indecisos somaram 4,6%.

Apesar da liderança no primeiro turno, Lula perderia para Tarcísio em um eventual segundo turno, por 48,9% a 45,1%. O presidente também ficaria atrás de Michelle Bolsonaro (49,8% a 45,3%) e de Jair Bolsonaro (46,7% a 43,9%).

Na comparação com os números de abril, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro encolheu — e agora se inverteu. Em abril, o petista se aproximou, mas os dados mais recentes mostram o ex-presidente novamente à frente.

O estudo também simulou cenários sem Lula. Neste caso, Fernando Haddad (PT) aparece como o principal nome do campo governista. Em um embate direto com Tarcísio, ambos ficam empatados em 33%, dentro da margem de erro.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de maio com 4.399 eleitores, por meio de recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de um ponto percentual. O levantamento integra o relatório “Latam Pulse”, parceria da AtlasIntel com a agência Bloomberg.

Imagem em queda

A avaliação do governo Lula voltou a piorar em maio. A desaprovação do presidente subiu para 53,7% — o maior patamar desde janeiro. A avaliação “ruim ou péssima” ou de 47,7% para 52,1% em um mês. A piora coincide com o avanço das investigações da Polícia Federal sobre fraudes bilionárias no INSS.

Tarcísio e Haddad também tiveram queda de imagem. O governador paulista, que tinha 49% de aprovação em abril, agora tem 48% de desaprovação. O ministro da Fazenda é reprovado por 56% dos entrevistados.

Jair Bolsonaro, embora inelegível até 2030, continua com imagem predominantemente negativa, mas a diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 9 para 6 pontos percentuais.

30 de maio de 2025, 14:00

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