Samir Xaud promete diminuir estaduais, fair play financeiro e criação de liga 2v4i19
Da Redação
O novo presidente da CBF, Samir Xaud, de 41 anos, natural de Roraima, foi escolhido durante Assembleia Geral Eleitoral realizada na sede da entidade, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele comandará a instituição no quadriênio 2025–2029.
Em seu discurso de posse, Xaud afirmou que pretende liderar uma gestão marcada pela “renovação das ideias” e pela inclusão de todos os que possam contribuir para o desenvolvimento do futebol nacional.
“Hoje iniciamos uma nova fase na Confederação Brasileira de Futebol. Nossa gestão será marcada pela renovação das ideias e pela agregação de todos aqueles dispostos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento pleno do nosso esporte”, declarou o novo presidente.
Entre as principais medidas anunciadas estão a reformulação do calendário do futebol brasileiro, com redução dos campeonatos estaduais para, no máximo, 11 datas. A proposta, segundo Xaud, busca melhorar a organização do calendário sem comprometer a qualidade e a sustentabilidade das competições regionais.
“Assumo o compromisso de promover, entre outras medidas, a reorganização dos campeonatos estaduais para um calendário de, no máximo, 11 datas”, afirmou, destacando que a medida não significa desvalorização desses torneios.
Xaud também enfatizou o papel social e cultural dos campeonatos estaduais:
“São os estaduais que movimentam economias locais, mantêm viva a tradição do futebol nos quatro cantos do país e fortalecem o sentimento de pertencimento entre torcedores e seus times do coração.”
Outra prioridade da nova gestão será a melhoria da arbitragem. Em resposta às críticas recentes, especialmente durante o Campeonato Brasileiro, o presidente eleito anunciou que dois representantes dos clubes arão a integrar a Comissão Nacional de Arbitragem como observadores permanentes.
O plano de trabalho apresentado por Xaud ainda prevê debates sobre a criação de uma liga nacional, implementação de regras de fair play financeiro e ações para reaproximar a torcida da Seleção Brasileira. Além disso, o novo presidente defendeu uma gestão mais moderna e transparente na CBF.
