Sessão na Câmara de Salvador é marcada por confusão e agressões entre sindicalistas e vereadores q6en

Da Redação
A sessão extraordinária da Câmara Municipal de Salvador, realizada nesta quinta-feira (22), foi marcada por confusão e agressões envolvendo vereadores e servidores municipais. O encontro, que discute o projeto de reajuste salarial do funcionalismo público, precisou ser suspenso após cenas de tumulto no plenário.
Os vereadores Sidninho (PP) e Maurício Trindade (PP) foram hostilizados por sindicalistas que acompanhavam os trabalhos no Centro de Cultura da Câmara, sede provisória do Legislativo. Trindade, que é o 1º vice-presidente da Casa, entrou em luta corporal com um dos manifestantes e foi agredido. Sidninho, por sua vez, afirmou ter sido mordido no braço durante a confusão.
A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos e precisou intervir no plenário. Diante da situação, o presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), suspendeu a sessão por 30 minutos. Ele afirmou que os debates e a votação do projeto de lei ainda ocorrerão nesta quinta-feira.
Do lado de fora do prédio, representantes do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) e da APLB-Sindicato, que representa os trabalhadores da educação, realizaram manifestação em protesto contra a proposta do Executivo.
A categoria reivindica o cumprimento do piso nacional do magistério, fixado em R$ 4.867,77. De acordo com a APLB, o valor atualmente pago pela Prefeitura está defasado. O projeto encaminhado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) prevê reajustes entre 6,27% e 9,25%, aplicados de forma escalonada a três diferentes faixas da carreira docente.
Além dos profissionais de educação, o projeto também estabelece o novo salário dos demais servidores públicos da prefeitura da capital baiana.
Vereadores de Salvador são agredidos em confusão durante votação de reajuste salarial dos professores
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— A TARDE (@atarde) May 22, 2025